terça-feira, 18 de dezembro de 2012

demolição de casas em área de preservação de Paulista, PE

Fiscais da Agência Estadual do Meio Ambiente (CPRH) e da Prefeitura de Paulista, no Grande Recife, deram início, nesta sexta-feira (7), à demolição das casas localizadas em uma reserva de Mata Atlântica. Com a ajuda de um trator, eles retiraram várias cercas, algumas feitas com estacas de concreto. Entre elas, os fiscais encontraram novas placas, com a identificação de invasores, demarcando os lotes, algumas das quais com nomes de policiais militares.
A área invadida tem 300 hectares e boa parte da Mata Atlântica destruída, para ser transformada em um loteamento irregular. Dentro do local ficam ainda as ruínas da Igreja de Nossa Senhora dos Prazeres, protegidas por uma lei estadual. De acordo com os registros da prefeitura, as terras pertencem à Companhia de Tecidos Paulista (CTP). Mesmo sendo uma propriedade particular, a Prefeitura pode fazer as demolições, para garantir a preservação do meio ambiente.
O trabalho começou pelas casas que ainda estão sendo construídas. Naquelas em que já há famílias morando, só com decisão judicial. O secretário do Meio Ambiente de Paulista, Alcides Leitão, mostrou documentos que comprovam que a CTP já entrou na justiça com o pedido de reintegração de posse, fundamental para que as casas sejam retiradas.
“É preciso que se leve em consideração o parecer judicial, mesmo que seja área de proteção, porque temos considerar que tem famílias, inclusive crianças, dentro dessas residências”, explicou o secretário.

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