
Por causa “dela”, a presidente Dilma Rousseff adiou para o sábado o
comício do candidato à Prefeitura de São Paulo, Fernando Haddad (PT). No
Supremo Tribunal Federal (STF), “ela” virou assunto durante o
julgamento do mensalão – nos corredores da casa, corre a piada: a Carmen
Lúcia boa é a ministra mineira Cármen Lúcia Antunes Rocha. Nas festas
infantis cariocas, a moda é a criançada se fantasiar de Suelen (Ísis
Valverde) e Max (Marcelo Novaes). Até “rampa de carga” (alta súbita de
demanda de energia) “ela” provocou ao fim do capítulo em que a vilã foi
desmascarada. Por causa de Carminha (Adriana Esteves), o consumo saltou
de 65 mil MW para 69 mil MW – o dobro da geração das duas usinas
nucleares de Angra dos Reis (RJ).
Motivo de alvoroço nacional, Avenida Brasil, a novela das nove da TV Globo, chega ao fim nesta sexta-feira. Há tempos uma produção da teledramaturgia não mobilizava tanta gente. A trama escrita por João Emanuel Carneiro conquistou público heterogêneo e se tornou unanimidade nas redes sociais.
“Avenida Brasil traz novo fôlego a um gênero surpreendente como a telenovela, verdadeira vocação para um laboratório humano, com toda a sua complexidade social e psicológica. Ou seja, falamos da perenidade do gênero telenovela”, afirma Mauro Alencar, doutor em teledramaturgia brasileira e latino-americana e autor de A Hollywood brasileira – Panorama da telenovela no Brasil. Para ele, vários fatores explicam o sucesso do folhetim. Dia 8 – em plena segunda-feira –, registrou-se a maior audiência da TV brasileira deste ano: o capítulo em que Carminha foi expulsa da mansão de Tufão (Murilo Benício).
Segundo Alencar, a novela acertou em cheio ao apostar no novo contexto social do Brasil. “Ao ambientar seus personagens no subúrbio carioca e com uma visão positiva do cotidiano, o autor acionou mecanismos psicossociais adormecidos – inclusive em classes mais altas. Ao dar vez e voz a esse grupo, a chamada classe C, com a intensa abertura, que resume muito bem o ritmo social apresentado na novela, Avenida Brasil se tornou cânone da teledramaturgia mundial. Sua trama bem-urdida flertou com outros gêneros, como o cinema e o seriado, além de exibir personagens densos e humanos a ponto de se tornarem adjetivos”, acrescenta.
Motivo de alvoroço nacional, Avenida Brasil, a novela das nove da TV Globo, chega ao fim nesta sexta-feira. Há tempos uma produção da teledramaturgia não mobilizava tanta gente. A trama escrita por João Emanuel Carneiro conquistou público heterogêneo e se tornou unanimidade nas redes sociais.
“Avenida Brasil traz novo fôlego a um gênero surpreendente como a telenovela, verdadeira vocação para um laboratório humano, com toda a sua complexidade social e psicológica. Ou seja, falamos da perenidade do gênero telenovela”, afirma Mauro Alencar, doutor em teledramaturgia brasileira e latino-americana e autor de A Hollywood brasileira – Panorama da telenovela no Brasil. Para ele, vários fatores explicam o sucesso do folhetim. Dia 8 – em plena segunda-feira –, registrou-se a maior audiência da TV brasileira deste ano: o capítulo em que Carminha foi expulsa da mansão de Tufão (Murilo Benício).
Segundo Alencar, a novela acertou em cheio ao apostar no novo contexto social do Brasil. “Ao ambientar seus personagens no subúrbio carioca e com uma visão positiva do cotidiano, o autor acionou mecanismos psicossociais adormecidos – inclusive em classes mais altas. Ao dar vez e voz a esse grupo, a chamada classe C, com a intensa abertura, que resume muito bem o ritmo social apresentado na novela, Avenida Brasil se tornou cânone da teledramaturgia mundial. Sua trama bem-urdida flertou com outros gêneros, como o cinema e o seriado, além de exibir personagens densos e humanos a ponto de se tornarem adjetivos”, acrescenta.
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