segunda-feira, 27 de junho de 2011

Corpo de Paulo Renato Souza é enterrado em São Paulo

O corpo do ex-ministro da Educação Paulo Renato Souza foi enterrado na manhã desta segunda-feira, no cemitério do Morumbi, na Zona Sul da capital paulista. Paulo Renato morreu na noite de sábado, aos 65 anos, após sofrer um infarto. Ele passava o feriado em um hotel, em São Roque (SP). O velório aconteceu na Assembleia Legislativa de São Paulo. Segundo o consultor e ex-ministro Maílson da Nóbrega, Paulo Renato estava dançando com a namorada quando passou mal: "Ela me disse: ′Seu amigo morreu feliz`".
O ex-ministro praticava exercícios físicos e cuidava do peso, mas, lembra Maílson, tinha um histórico de problemas cardíacos, com três pontes de safena, colocadas ainda durante sua atuação no governo Fernando Henrique Cardoso, e três stents — tubos usados em cirurgias cardíacas para impedir o entupimento de artérias.
A presidente Dilma Rousseff lamentou a morte de Paulo Renato. "Recebi com pesar a notícia da morte do ex-ministro da Educação Paulo Renato Souza. Economista, ex-reitor da Unicamp e ex-vice presidente do Banco Interamericano de Desenvolvimento, Paulo Renato prestou relevantes serviços ao país. Neste momento de dor, quero transmitir meus sentimentos a seus familiares e amigos", diz a nota divulgada pelo blog do Planalto.
Paulo Renato criou todos os mecanismos mais importantes de avaliação da educação no país. Um dos principais foi o Provão, que dava nota aos cursos de ensino superior. O ex-ministro não conseguiu fechar cursos reprovados, e, em sua gestão, o número de instituições privadas de ensino superior acabou subindo bastante. Isso permitiu ampliar a rede, mas muitos cursos sem qualidade foram abertos. No ensino fundamental, Paulo Renato conseguiu praticamente universalizar as matrículas, mas, até hoje, o país ainda enfrenta o desafio de melhorar a qualidade.

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